Victor Bandarra é um veterano do jornalismo, sua profissão há mais de duas décadas. Há seis anos escolheu abandonar a imprensa escrita e experimentar o jornalismo televisivo, na TVI. Até então Bandarra escreveu para os jornais sobre todo o tipo de temas. Confessa-se um descrente nos jornalistas especializados. Frequentou o primeiro curso de comunicação em Portugal, na Escola Superior dos Meios de Comunicação Social, mas não o terminou. Ficou apenas até estar dispensado da tropa. Mais tarde, acabou por tirar o curso de formador no Cenjor (Centro de Formação Profissional para Jornalistas), onde actualmente dá aulas a jovens recém-formados, na sua maioria em Jornalismo, que querem saber mais sobre a componente prática "quase inexistente nas faculdades portuguesas". Começou por estagiar no "Portugal Hoje" até 1981/82, data em que o jornal fechou as portas, para em 1986 começar a trabalhar no "Expresso" até Março de 1990, ano em foi fundado o jornal "Público". Antes disso, em 1987, estagiou no "Diário Popular" e um ano depois foi para a Anop (hoje Agência Lusa). Durante todos estes anos, Bandarra não perdeu o fervor jornalístico: colaborou na RTP, fez parte do grupo fundador da ANP, passou pela Lusa e trabalhou ainda na France-Presse, no "República" e no "Tal&Qual". A passagem por todos estes meios de comunicação foi importante para a sua carreira: "Através das agências, tive várias reportagens publicadas em praticamente todos os jornais nacionais. A Anop e todas as outras agências noticiosas foram uma grande escola. Tive a oportunidade de conviver e aprender com grandes jornalistas, o que foi uma experiência bastante enriquecedora". Trabalhou ainda em algumas rádios como cronista - designadamente na RFM, Correio da Manhã Rádio e Rádio Gest. "A rádio é um meio quente, existe todo um trabalho de equipa que me agrada bastante". Em Fevereiro de 1999, foi contactado pelo director de programas da TVI, José Eduardo Moniz, para apresentar um programa estilo "Livro de Reclamações", onde os portugueses pudessem exigir respostas concretas de quem manda: organismos públicos e privados, ministérios e empresas. Bandarra explica a essência do programa: "Contamos a história de alguém que se queixa e exigimos resposta das entidades competentes. A ideia é denunciar situações, respeitando sempre os critérios jornalísticos. Não desistimos enquanto os casos não tiverem resposta." Victor Bandarra hesitou quando foi convidado. O programa era arriscado, poderia facilmente cair na demagogia, além de que a sua ambição maior era fazer trabalhos sobre África e o Brasil. Antes de fazer o "Quero Justiça", Bandarra fez, também na TVI, os programas: "África Aqui" e "Africando", ambos com base em reportagens sobre África, de que é um apaixonado. Esteve em Angola, Moçambique, Zaire, África do Sul, Gabão, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Serra Leoa, Nigéria e Senegal. José Eduardo Moniz achava que naquele momento não era oportuno um programa dedicado a África. Portugal precisava mais de um programa onde as pessoas que não têm acesso à informação pudessem protestar contra certas injustiças sociais. Bandarra aceitou o desafio e o "Quero Justiça" vai já na 44ª edição. Hoje com 41 anos, o apresentador confessa que está cansado e revela que não vai apresentar este programa por muito mais tempo. "Estou um bocado farto disto, sou jornalista há muitos anos e não pretendo continuar como apresentador do "Quero Justiça", embora este seja um programa que infelizmente pode demorar 10 anos, há milhares de casos para resolver. Todos os dias recebemos várias cartas e inúmeros telefonemas, onde as pessoas nos contam a sua vida privada e nos perguntam se podemos resolver o seu caso. Eu respondo, desde logo, que não somos advogados, médicos, nem mesmo juízes e que não resolvemos casos, apenas os trazemos para a praça pública". O "Quero Justiça" é gravado em Paço D'Arcos, num estúdio pequeno e em mau estado, que pertence à Valentim de Carvalho. A plateia conta com quarenta e oito lugares sentados e Bandarra recebe todas as semanas três convidados, que se sentam à sua frente numa mesa. No estúdio, a principal atracção são as nove televisões que ficam por trás do apresentador, por onde passam todas as reportagens. O facto do "Quero Justiça" ser feito por 50 pessoas, constitui o aspecto que mais preocupa Bandarra. Nos jornais estava apenas dependente de si próprio, da sua capacidade e dos seus erros. "Agora, basta uma pessoa falhar para que toda a emissão esteja comprometida." Vive em "stress" constante e muitas vezes tem dificuldade em lidar com a popularidade: "As pessoas acham que eu sou o zorro ou o justiceiro. Não posso ir ao supermercado porque sou abordado por muita gente que me conta os seus problemas. Muitas vezes são apenas casos de solidão, as pessoas mais velhas sentem-se sozinhas e abandonadas pelos familiares e vêem ter comigo para me darem os parabéns pelo "Quero Justiça" e eu não tenho coragem de as deixar a falar sozinhas". O público do "Quero Justiça", segundo sondagens feitas, é constituído por cerca de 60 por cento de mulheres, com mais de 40 anos, pertencentes à classe média baixa embora, segundo o apresentador, este seja um programa transversal que abrange também as classes A e B. Esta diversidade de espectadores deve-se, segundo ele, ao facto de se utilizar uma "linguagem popular": palavras simples, frases curtas e repetição constante das ideias centrais de cada caso. "Um jornalista quando escreve tem que fazê-lo de forma a atingir o maior número de pessoas possível". Considera o "Quero Justiça" um programa importante já que os organismos públicos e as empresas não têm por hábito dar respostas concretas às queixas e os portugueses deixam de reclamar, ou porque não obtêm quaisquer resultados ou porque receiam represálias. "Um total de 15 a 20 por cento da população vive em autênticas bolsas de ignorância e de pobreza. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. É por isso que este programa é importante, é bom que as pessoas saibam que existe gente que não tem acesso à informação, que vai ao guichet de um serviço público e que não é informada porque também não sabe perguntar e ninguém a ajuda". No "Quero Justiça" existem três tipos de resposta: "Fez-se justiça", quando a resposta é positiva e o caso é resolvido; "Justiça adiada", quando o caso não é resolvido mas fica a promessa de ser solucionado em breve; e "Justiça calada", quando as instituições nem sequer se dignam responder ao contacto da TVI. Segundo Bandarra, 20 a 30 por cento dos casos que ali são tratados acabam com "Fez-se justiça", o que representa uma vitória. "Sou um perfeccionista, para mim está sempre tudo mal, não me contento com qualquer coisa", diz, justificando a sua insatisfação. Embora com um formato completamente diferente, "Quero Justiça" é, por vezes, comparado ao "Casos de Polícia". Bandarra aceita esta comparação mas refere as diferenças: "Nós evitamos os especialistas, limitamo-nos a convidar pessoas directamente relacionadas com os casos que apresentamos e por isso acho que o meu programa tem um carácter muito mais jornalístico do que o "Casos de Polícia". "Dois Irmãos" de Germano D'Almeida foi o último livro que leu. Adora ouvir música brasileira (forró), portuguesa (Fausto, Zeca Afonso e Rui Veloso) e africana (Cesária Évora). Quando lhe perguntamos se "Quero Justiça" explora a miséria alheia, Bandarra diz que sim, mas faz uma distinção. "Explora, no melhor sentido da palavra, a realidade deste país. O nosso objectivo é mostrar aos portugueses que existe gente a viver nas barracas, que passa fome, sem que as instâncias competentes se preocupem com as suas condições de vida. E uma manchete do jornal PÚBLICO com os 7 a 0 do Benfica não explora a desilusão alheia dos benfiquistas?", pergunta, com alguma irritação. " Pelo menos três dos casos aqui tratados foram retirados do PÚBLICO e suponho que o jornal não anda a explorar a miséria dos leitores". Quanto à sua experiência no jornal, a sua opinião não deixa quaisquer dúvidas: "O PÚBLICO foi, como meio de comunicação, a coisa mais bonita e interessante que me aconteceu na vida. Tive a sorte de começar a trabalhar com jornalistas experientes, como é o caso de Vicente Jorge Silva, que me ensinaram muito do que sei hoje". Desde Outubro que o "Quero Justiça" é feito em directo e por isso Victor Bandarra ganhou uma nova colega, Sara Bento, 24 anos, licenciada em Comunicação Social. Admira-a muito dado que "foi lançada às feras, num programa em directo, o que é um teste de fogo para qualquer recém-formado". Apesar de se ter tornado numa das caras mais conhecidas da TVI, Victor Bandarra quer voltar à imprensa escrita, sente saudades de ser repórter e de conviver mais de perto com a actualidade. "Gosto muito de escrever e quero, brevemente, voltar à imprensa".
sábado, 31 de outubro de 2009
Vitor Bandarra
Victor Bandarra é um veterano do jornalismo, sua profissão há mais de duas décadas. Há seis anos escolheu abandonar a imprensa escrita e experimentar o jornalismo televisivo, na TVI. Até então Bandarra escreveu para os jornais sobre todo o tipo de temas. Confessa-se um descrente nos jornalistas especializados. Frequentou o primeiro curso de comunicação em Portugal, na Escola Superior dos Meios de Comunicação Social, mas não o terminou. Ficou apenas até estar dispensado da tropa. Mais tarde, acabou por tirar o curso de formador no Cenjor (Centro de Formação Profissional para Jornalistas), onde actualmente dá aulas a jovens recém-formados, na sua maioria em Jornalismo, que querem saber mais sobre a componente prática "quase inexistente nas faculdades portuguesas". Começou por estagiar no "Portugal Hoje" até 1981/82, data em que o jornal fechou as portas, para em 1986 começar a trabalhar no "Expresso" até Março de 1990, ano em foi fundado o jornal "Público". Antes disso, em 1987, estagiou no "Diário Popular" e um ano depois foi para a Anop (hoje Agência Lusa). Durante todos estes anos, Bandarra não perdeu o fervor jornalístico: colaborou na RTP, fez parte do grupo fundador da ANP, passou pela Lusa e trabalhou ainda na France-Presse, no "República" e no "Tal&Qual". A passagem por todos estes meios de comunicação foi importante para a sua carreira: "Através das agências, tive várias reportagens publicadas em praticamente todos os jornais nacionais. A Anop e todas as outras agências noticiosas foram uma grande escola. Tive a oportunidade de conviver e aprender com grandes jornalistas, o que foi uma experiência bastante enriquecedora". Trabalhou ainda em algumas rádios como cronista - designadamente na RFM, Correio da Manhã Rádio e Rádio Gest. "A rádio é um meio quente, existe todo um trabalho de equipa que me agrada bastante". Em Fevereiro de 1999, foi contactado pelo director de programas da TVI, José Eduardo Moniz, para apresentar um programa estilo "Livro de Reclamações", onde os portugueses pudessem exigir respostas concretas de quem manda: organismos públicos e privados, ministérios e empresas. Bandarra explica a essência do programa: "Contamos a história de alguém que se queixa e exigimos resposta das entidades competentes. A ideia é denunciar situações, respeitando sempre os critérios jornalísticos. Não desistimos enquanto os casos não tiverem resposta." Victor Bandarra hesitou quando foi convidado. O programa era arriscado, poderia facilmente cair na demagogia, além de que a sua ambição maior era fazer trabalhos sobre África e o Brasil. Antes de fazer o "Quero Justiça", Bandarra fez, também na TVI, os programas: "África Aqui" e "Africando", ambos com base em reportagens sobre África, de que é um apaixonado. Esteve em Angola, Moçambique, Zaire, África do Sul, Gabão, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Serra Leoa, Nigéria e Senegal. José Eduardo Moniz achava que naquele momento não era oportuno um programa dedicado a África. Portugal precisava mais de um programa onde as pessoas que não têm acesso à informação pudessem protestar contra certas injustiças sociais. Bandarra aceitou o desafio e o "Quero Justiça" vai já na 44ª edição. Hoje com 41 anos, o apresentador confessa que está cansado e revela que não vai apresentar este programa por muito mais tempo. "Estou um bocado farto disto, sou jornalista há muitos anos e não pretendo continuar como apresentador do "Quero Justiça", embora este seja um programa que infelizmente pode demorar 10 anos, há milhares de casos para resolver. Todos os dias recebemos várias cartas e inúmeros telefonemas, onde as pessoas nos contam a sua vida privada e nos perguntam se podemos resolver o seu caso. Eu respondo, desde logo, que não somos advogados, médicos, nem mesmo juízes e que não resolvemos casos, apenas os trazemos para a praça pública". O "Quero Justiça" é gravado em Paço D'Arcos, num estúdio pequeno e em mau estado, que pertence à Valentim de Carvalho. A plateia conta com quarenta e oito lugares sentados e Bandarra recebe todas as semanas três convidados, que se sentam à sua frente numa mesa. No estúdio, a principal atracção são as nove televisões que ficam por trás do apresentador, por onde passam todas as reportagens. O facto do "Quero Justiça" ser feito por 50 pessoas, constitui o aspecto que mais preocupa Bandarra. Nos jornais estava apenas dependente de si próprio, da sua capacidade e dos seus erros. "Agora, basta uma pessoa falhar para que toda a emissão esteja comprometida." Vive em "stress" constante e muitas vezes tem dificuldade em lidar com a popularidade: "As pessoas acham que eu sou o zorro ou o justiceiro. Não posso ir ao supermercado porque sou abordado por muita gente que me conta os seus problemas. Muitas vezes são apenas casos de solidão, as pessoas mais velhas sentem-se sozinhas e abandonadas pelos familiares e vêem ter comigo para me darem os parabéns pelo "Quero Justiça" e eu não tenho coragem de as deixar a falar sozinhas". O público do "Quero Justiça", segundo sondagens feitas, é constituído por cerca de 60 por cento de mulheres, com mais de 40 anos, pertencentes à classe média baixa embora, segundo o apresentador, este seja um programa transversal que abrange também as classes A e B. Esta diversidade de espectadores deve-se, segundo ele, ao facto de se utilizar uma "linguagem popular": palavras simples, frases curtas e repetição constante das ideias centrais de cada caso. "Um jornalista quando escreve tem que fazê-lo de forma a atingir o maior número de pessoas possível". Considera o "Quero Justiça" um programa importante já que os organismos públicos e as empresas não têm por hábito dar respostas concretas às queixas e os portugueses deixam de reclamar, ou porque não obtêm quaisquer resultados ou porque receiam represálias. "Um total de 15 a 20 por cento da população vive em autênticas bolsas de ignorância e de pobreza. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. É por isso que este programa é importante, é bom que as pessoas saibam que existe gente que não tem acesso à informação, que vai ao guichet de um serviço público e que não é informada porque também não sabe perguntar e ninguém a ajuda". No "Quero Justiça" existem três tipos de resposta: "Fez-se justiça", quando a resposta é positiva e o caso é resolvido; "Justiça adiada", quando o caso não é resolvido mas fica a promessa de ser solucionado em breve; e "Justiça calada", quando as instituições nem sequer se dignam responder ao contacto da TVI. Segundo Bandarra, 20 a 30 por cento dos casos que ali são tratados acabam com "Fez-se justiça", o que representa uma vitória. "Sou um perfeccionista, para mim está sempre tudo mal, não me contento com qualquer coisa", diz, justificando a sua insatisfação. Embora com um formato completamente diferente, "Quero Justiça" é, por vezes, comparado ao "Casos de Polícia". Bandarra aceita esta comparação mas refere as diferenças: "Nós evitamos os especialistas, limitamo-nos a convidar pessoas directamente relacionadas com os casos que apresentamos e por isso acho que o meu programa tem um carácter muito mais jornalístico do que o "Casos de Polícia". "Dois Irmãos" de Germano D'Almeida foi o último livro que leu. Adora ouvir música brasileira (forró), portuguesa (Fausto, Zeca Afonso e Rui Veloso) e africana (Cesária Évora). Quando lhe perguntamos se "Quero Justiça" explora a miséria alheia, Bandarra diz que sim, mas faz uma distinção. "Explora, no melhor sentido da palavra, a realidade deste país. O nosso objectivo é mostrar aos portugueses que existe gente a viver nas barracas, que passa fome, sem que as instâncias competentes se preocupem com as suas condições de vida. E uma manchete do jornal PÚBLICO com os 7 a 0 do Benfica não explora a desilusão alheia dos benfiquistas?", pergunta, com alguma irritação. " Pelo menos três dos casos aqui tratados foram retirados do PÚBLICO e suponho que o jornal não anda a explorar a miséria dos leitores". Quanto à sua experiência no jornal, a sua opinião não deixa quaisquer dúvidas: "O PÚBLICO foi, como meio de comunicação, a coisa mais bonita e interessante que me aconteceu na vida. Tive a sorte de começar a trabalhar com jornalistas experientes, como é o caso de Vicente Jorge Silva, que me ensinaram muito do que sei hoje". Desde Outubro que o "Quero Justiça" é feito em directo e por isso Victor Bandarra ganhou uma nova colega, Sara Bento, 24 anos, licenciada em Comunicação Social. Admira-a muito dado que "foi lançada às feras, num programa em directo, o que é um teste de fogo para qualquer recém-formado". Apesar de se ter tornado numa das caras mais conhecidas da TVI, Victor Bandarra quer voltar à imprensa escrita, sente saudades de ser repórter e de conviver mais de perto com a actualidade. "Gosto muito de escrever e quero, brevemente, voltar à imprensa".
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Cara a Cara
Júlio Magalhães José Alberto de Carvalho
Data de Nascimento:
7 de Fevereiro de 1963 12 de Fevereiro de 1967
Nascimento:
Porto Coimbra
Signo:
Aquário Sagitário
Estação:
TVI RTP
Personalidade:
Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador de O Comércio do Porto na área do desporto. Dois anos mais tarde integrava os quadros do mesmo jornal. Trabalhou ainda no Jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova e, em 1990, estreou-se na RTP onde, para além de jornalista e repórter, apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde. A 9 de Setembro de 2009, é convidado para assumir o cargo de Director de Informação da TVI, após a saída de José Eduardo Moniz. Júlio Magalhães é casado desde 1980 com Manuela Magalhães de quem tem dois filhos: Mariana e André.
É em 1989 que alguém da RTP Porto o contacta; tinham ouvido as suas reportagens de rádio, precisavam de repórteres e achavam que tinha boa voz; as condições estavam reunidas. José Alberto aproveita a oportunidade e entra assim no mundo da televisão, onde, tal como na sua vida a partir daí, tudo se passa muito rapidamente. Durante ano e meio faz reportagem na RTP. Passado esse período, começa a apresentar das 7h às 9h o programa da manhã "Bom Dia", e posteriormente o "Jornal da Tarde". Surge então Emídio Rangel, Director de Programas da SIC, que conhecia José Alberto já pelo mundo da rádio; apresenta-lhe o convite para o novo projecto televisivo e em 24h José Alberto deixa para trás uma casa recém adquirida, uma cidade e amigos, e muda-se para Lisboa. Em 1992 transfere-se para Carnaxide; seguem-se 9 anos de dedicação e empenho no jornalismo da SIC, onde é repórter, entrevistador e pivot do principal serviço informativo, o que lhe traz reconhecimento e visibilidade junto do público telespectador. Obtém mesmo alguns "Globos de Ouro" pelo seu trabalho nesta área. A partir de 2000 torna-se director do sector "SIC on-line", conduzindo e orientando a elaboração e lançamento do portal web da estação de televisão privada. A 28 de Janeiro de 2002, aos 33 anos, está de volta à RTP, desta feita a apresentar o "Telejornal", assumindo o cargo de Subdirector de Informação e Director da empresa multimédia RTP Multimédia.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Cartaz das Artes
sábado, 24 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Todos Iguais
domingo, 18 de outubro de 2009
Ele é Ela
sábado, 17 de outubro de 2009
TVI de Estreias!
E na segunda, a tão esperada estreia da novela MEU AMOR.
Lurdes Baeta
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Inspector Max
A conhecida equipa, conta também com a colaboração directa de um departamento forense de investigação sob alçada do Dr. Antunes e co-adjuvado pela novata Dra. Sílvia, uma dupla com escolas de investigação diferentes, que vive o conflito de gerações a um nível profissional.
Mas nada que impeça o bom desempenho desta equipa de investigação e na qual o nosso protagonista canino, Max, adoptado pela família Mendes desempenha um papel fundamental.
A série «Inspector Max», estreada em 2004, rapidamente conquistou os consumidores portugueses.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Eleições Autárquicas 2009
Quem é o melhor?
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O Bando dos Quatro
Um grupo de quatro jovens amigos, Carlos, Álvaro, Catarina e Frederico com idades
entre os 11 e os 13 anos, é conhecido por envolver-se em inúmeras peripécias de forma
corajosa e destemida, para desvendar os mistérios que vão surgindo em Vila Rica. Uma
pacata vila junto ao mar, situada a cerca de 60 quilómetros de Lisboa, onde os mistérios
para desvendar que vão surgindo, e que muitas vezes, estão relacionados com os
"forasteiros" que a visitam.
Durante as primeiras aventuras o "O Bando dos Quatro" vai cruzar-se com Pelópidas,
um cão muito esperto e divertido que os miúdos encontram abandonado e decidem
adoptá-lo como mascote. É o Tio João que o baptiza com este estranho nome de
origem Grega. O faro apurado de Pelópidas vai ser fundamental para a resolução de
algumas histórias.
Além de se contarem histórias empolgantes, e mistérios a resolver, a série têm também
uma preocupação educativa. De uma forma muito natural, são incutidos valores ligados
à defesa do património cultural e do ambiente, aproveitando sempre para cultivar o
gosto pela leitura, pela música, pela História de Portugal e pelo cinema.
Esta série dedicada aos mais jovens, é uma adaptação da colecção literária infanto-juvenil
de grande sucesso "O Bando dos Quatro" da Editorial ASA.