terça-feira, 13 de abril de 2010

Cinebox





DORIAN GRAY (Dorian Gray),
um filme de Oliver Parker
com Colin FirthBen BarnesRebecca Hall.
NOS CINEMAS 15 ABRIL
Baseado no clássico da literatura inglesa Retrato de Dorian Gray, escrito por Oscar Wilde, este é um filme sobre a corrupção de um jovem e inocente rapaz de rara beleza, recém-chegado a Londres. O rosto perfeito de Dorian (Ben Barnes) faz dele uma celebridade instantânea assim que começa a frequentar os salões e festas da alta sociedade londrina, captando logo a atenção de duas importantes figuras Henry Wotton (Colin Firth) e Basil Hallward (Ben Chaplin). Henry apresenta-lhe todos os prazeres e tentações da grande cidade, instigando-o a ceder a todos os seus impulsos mais primários, abdicando da sua consciência e sentido de moral, enquanto Basil, de costumes mais moderados, pinta o seu retrato.
Quando Dorian é confrontado com a sua própria beleza na tela, afirma que daria qualquer coisa, incluindo a sua alma, para ser sempre tão belo quanto no quadro pintado por Basil. À medida que sucumbe a uma vida de libertinagem e os pecados acumulam, Dorian repara que o seu quadro, agora guardado no sótão, revela um rosto demoníaco enquanto o seu verdadeiro rosto permanece completamente inalterado quer pelos anos quer pelas suas acções…
Tendo já realizado duas adaptações ao cinema de obras de Oscar Wilde, Um Marido Ideal (1999), com Cate Blanchett e Rupert Everett, e A Importância de Ser Ernesto (2002), com Rupert Everett e Colin Firth, o realizador Oliver Parker hesitou um pouco antes de aceitar este desafio mas a verdade é que gostava tanto do romance original que não foi capaz de dizer que não. Desta vez, o carismático e muito requisitado papel principal foi entregue a Ben Barnes, a jovem estrela deAs Crónicas de Nárnia, cuja beleza clássica servia na perfeição a personagem.
A história criada por Oscar Wilde continua tão actual hoje em dia, ou ainda mais, como quando foi publicada pela primeira vez em 1890. A incessante busca pela beleza e juventude eternas parece ser o mote pelo qual se rege a nossa sociedade, onde as celebridades aparentam pairar alguns degraus acima do bem e do mal, como se a sua juventude e beleza lhes desse permissão para se regerem por um conjunto diferente de regras. Conseguirá Dorian sair impune de todos os seus actos, ser-lhe-á dada uma última oportunidade de redenção e, mais importante ainda, conseguirá ele escapar com vida de tudo isto?

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