quinta-feira, 24 de junho de 2010

Agenda Cultural


24 de Junho

«Fado» - Carminho

Foi um dos discos mais aguardados dos últimos tempos, ou não fosse Carminho considerada por muitos como "a grande esperança" do fado. Aclamado pela crítica, o seu disco de estreia entrou directamente para o 2º lugar do top nacional de álbuns, na semana em que foi editado. Do alinhamento fazem parte fados que acompanharam Carminho ao longo da sua vida, fados tradicionais com novas letras e até duas composições da autoria da própria fadista, "Palavras Dadas" e "Nunca é Silêncio Vão".

Entre 16 de Junho e 26 de Junho

«RSFF (Reclame, Se Faz Favor!)» - pelo 3/1triz

Produção Rita Lima e Kind Of Black Box, com ideia original e encenação pelo 3/1triz, interpretação de Elisabete Reia e Susana Oliveira, artistas convidados: Alexandra Viveiros, Lucília Raimundo, Mafalda Matos, Mayuca, Raquel Nobre, Rita Brütt, Vania Rodrigues, entre outros, sonoplastia de Adriano Filipe e BetMari, operação de luz, som e video de João Craveiro e Rui Gonça.

Durante aproximadamente 80 minutos (sem intervalo), duas criaturas e um lugar disponível entre si. Esperam. Cada um dos três elementos tem a sua motivação individual. Esperam ocupação, o cheque de ordenado, o namorado… que todos cheguem e se instalem e tussam e desliguem os telemóveis, ou à espera de de vez… para reclamar: um serviço público diferente, um Balcão de Atendimento e Recolha de Reclamações (BARR) que sai à rua. Militante, exaustivo, dedicado, embora cansado; e ainda assim, e porque realmente se preocupa e acredita no potencial da arte na sociedade, mais valia e qualidade de serviço, bem como eficácia comprovada… saiu para a rua para ouvir e dar voz aos cidadãos almadenses. RSFF dá voz e corpo à Reclamação. Expressa espectacularmente – ou seja, na forma de espectáculo - as reclamações individuais, bem como, as reclamações que os simpáticos cidadãos almadenses tiveram a amabilidade de deixar com o elenco. Amor e sacrifício à camisola, mas acima de tudo, um serviço público.

27 de Junho

Miz Metro - «Unlimited»

Chegada de Nova Iorque, criada em Manhattan, Miz Metro cresceu a jogar street basket e a cantar em scat pelas ruas. O seu nome vem dos seus brincos, feitos pela própria a partir de bilhetes do NYC Metro, que se tornaram num exemplo da sua originalidade. Com as suas bem conseguidas letras e um pouco convencional pop repleto de soul, Miz Metro criou um estilo muito próprio. Regularmente comparada a Amy Winehouse, Fiona Apple, Lily Allen e Gwen Stefani, ela descreve as suas influências como "um cruzamento entre Etta James, Judy Garland e De La Soul". Actuou já em festivais com Drake, The Cool Kids, Moby, Digable Planets e muitos outros. Convidada para artista principal nos festivais CMJ 2009 e SXSW 2010, Miz Metro ganhou bastante exposição com o seu álbum de estreia "Unlimited", que aqui apresenta ao vivo.

Entre 17 de Junho e 29 de Junho

«Eugene Onegin», de Piotr Ilich Tchaikovsky

Co-Produção TNSC e Ópera de Leipzig, com libreto debaseado na novela em verso de Aleksandr Serguéevitch Púchkin, direcção musical de Michail Jurowski (17, 19, 21, 27 e 29 Junho), Johannes Stert (23 e 25 Junho), encenação de Peter Konwitschny e cenografia e figurinos de Johannes Leiacker e interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

Eugene Onegin baseia-se numa das obras mais importantes da literatura russa da autoria do consagrado Aleksandr Serguéevitch Púchkin. Escrito em 1833, este romance em verso era, já na época de Tchaikovsky, considerado uma obra-prima e o seu autor, desde a sua morte em 1837, elevado ao estatuto de maior escritor nacional. A ideia de compor uma ópera a partir da obra de Púchkin não surgiu do compositor mas sim de uma proposta, realizada em 1877, pela contralto Yelizaveta Lavrovskaya. O facto de se tratar de uma fonte literária tão monumental fez com que Tchaikovsky hesitasse mas, depois de aceite o desafio, terá ele próprio, em parceria com Konstantin Stepanovich Shilovsky, realizado o libreto.

Entre 15 de Maio e 30 de Junho

«1000 Famílias - O álbum de família do planeta Terra» - Uwe Ommer

O fotógrafo Alemão Uwe Ommer percorreu os cinco continentes durante quatro anos, entre 1996 e 2000, fotografando famílias com o objectivo de criar um "álbum de família" para o nosso planeta. Foi uma viagem de mais de 250.000 quilómetros, ao longo da qual, e à medida que o seu trabalho ia ganhando corpo, as mais inacreditáveis histórias se foram igualmente desenrolando: Ommer cruzou-se com salteadores de camiões, fez novos amigos, encontrou elefantes capazes de "sorrir" para uma fotografia... tudo isto enquanto, no plano pessoal, se casava em Las Vegas, aumentava de peso, a sua cabeça cobria-se de cabelo branco, punha à prova as suas capacidades diplomáticas, maldizia mapas e rotas pré definidas e combatia mosquitos incansáveis.

Depois de gastar milhares de rolos de fotografia, de todos os tipos e formatos, e de conseguir regressar a casa são e salvo após o seu feito inédito, Uwe Ommer iniciou a empreitada de seleccionar 1.251 fotografias para integrarem o seu álbum, editado pela Taschen, 1000 Famílias...

Entre 25 de Abril e 30 de Junho

Gracinda Candeias - exposição antológica

Esta exposição retrospectiva da obra de Gracinda Candeias, uma das mais consagradas artistas plásticas portuguesas, com uma carreira de mais de 40 anos.

Gracinda Candeias nasceu em Luanda em 1947. Formada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian tendo vivido em Paris na década de oitenta. Preparou uma tese sobre o movimento impressionista e as correntes da pintura de vanguarda, sendo seus tutores Júlio Pomar e Eduardo Luís. Ao longo de 39 anos de carreira, Gracinda Candeias foi professora, ilustradora, fez cenários para teatro e várias intervenções de arte pública, com destaque para a remodelação da estação de metro “Martim Moniz” e várias obras na linha de Sintra, incluindo estações ferroviárias. Com cinco dezenas de exposições individuais e participação em mais de 500 exposições colectivas, vários prémios recebidos e representações em muitos museus e colecções privadas no país e no estrangeiro, Gracinda Candeias é uma artista consagrada. Esta exposição é promovida pelo Núcleo de Arte contemporânea do Museu Municipal João de Castilho.

Entre 11 de Junho e 30 de Junho

«Maria Veleda»

Exposição sobre a vida e obra de Maria Veleda, de seu nome verdadeiro Maria Carolina Frederico Crespim, uma professora republicana e feminista, livre pensadora e espiritualista, pioneira na luta pela educação das crianças e dos direitos das mulheres, e na propaganda dos ideais republicanos, destacando-se como uma das mais importantes dirigentes do primeiro movimento feminista português. Defendeu a educação laica e integral, numa osmose perfeita entre a teoria e a prática, a liberdade, a criatividade, o espírito crítico e os valores éticos e cívicos.

Entre 29 de Abril e 04 de Julho

«António Garcia. Designer. Zoom In / Zoom Out»

A realização da primeira exposição sobre o designer António Garcia pretende dar a conhecer a vasta obra deste autor, incidindo no produtivo período entre 1950 e 1970, mas incluindo também obras das décadas de 1980/90, de modo a destacar a transversalidade que a caracteriza.

Nesta mostra serão apresentados cerca de 150 espécimes da autoria de António Garcia: ilustrações originais de selos e de cartazes; uma colecção de capas de livros; diversos exemplos de identidade gráfica; protótipos de equipamento, como cadeiras e mesas; desenhos técnicos, maquetas de arquitectura e de stands, para além de fotografias.

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