segunda-feira, 1 de março de 2010

Agenda Cultural


01 de Março

António Pinho Vargas - «Solo I & II»

«Solo I & II» agrupa os trechos mais conhecidos de António Pinho Vargas, como Tom Waits, Dança dos Pássaros ou As Mãos e é, sem dúvida, o mais íntimo dos seus trabalhos. Mas é também fruto dum grande entusiasmo e energia criativa. Gravado ao vivo no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, Solo marca o regresso do virtuoso pianista às grandes edições. A apresentação ao vivo inclui uma conversa com Hélder Bruno Martins, musicólogo e autor do livro Jazz Em Portugal (1920-1956).

Entre 25 de Fevereiro e 04 de Março

«O Príncipe de Homburgo», de Heinrich von Kleist

Co-produção Ar de Filmes, CCB, TNSJ, com texto de Heinrich von Kleist e tradução e dramaturgia de Luísa Costa Gomes, encenação de Luísa Costa Gomes e António Pires, revisão da tradução por Teresa Seruya, cenografia e figurinos de António Pires e Luísa Costa Gomes, desenho de som de Carlos Alberto Augusto, interpretação de Graciano Dias, João Barbosa, João Ricardo, Luísa Cruz, Marcelo Urghege, Mário Redondo, Margarida Vila Nova e Rafael Fonseca.

"Frederico Artur, príncipe de Homburgo", sonha com a glória. Passeia, sonâmbulo, até ao jardim do palácio, na véspera da batalha de Fehrbellin. Ainda dormindo, coloca na própria cabeça uma coroa de louros e assim o encontram o Eleitor do Brandeburgo e respectiva Corte. Troçando, o Eleitor impõe-lhe a coroa. Desta aparentemente inócua brincadeira irá fluir este drama de inesperadas consequências.

Entre 03 de Março e 05 de Março

«A louca, o médico, os discípulos e o diabo», de Béla Pintér

Produção Béla Pintér e Companhia (Budapeste), com texto e encenação de Béla Pintér, música de Ferenc Darvas com base nas obras de Allegri, Mozart, Pergolesi, cenografia de Gábor Tamás, luzes de Zoltán Vida, dramaturgia de Éva Enyedi, guarda-roupa de Mari Benedek, músicos: Gergo Sipos (violoncelo), Marcell Vamos (violoncelo), György Póta (contrabaixo), Péter Császár (contrabaixo) e interpretação de Hella Roszik, Éva Enyedi, László Quitt, Tünde Szalontay, Szabolcs Thuróczy, Zsófia Szamosi, Zoltán Friedenthal, Béla Pintér.

E se Jesus nascesse como uma menina do nosso tempo? Quando Edina, uma estudante de Teologia, divulga as suas ideias visionárias, declarando que Deus é do sexo feminino, rapidamente surgem seguidores e inimigos... Para contar esta parábola sobre o bem e o mal, Pintér reinventa o teatro musical, misturando estilos de teatro popular e contemporâneo, com uma grande dose de humor negro.

Entre 05 de Março e 06 de Março

«Pata Lenta» - Norberto Lobo

Norberto Lobo é um caso de tremendo talento, maturidade criativa precoce, e um coração aparentemente infinito transposto para a música. A sua forma de tocar e compor liga a abertura harmónica do samba e da bossa nova, o lirismo (e as artérias) de Carlos Paredes e as técnicas de "fingerpicking" de John Fahey a milhares de outros pontos numa cartografia pessoal e universal. "Mudar de Bina", o seu álbum de estreia, editado em 2006, foi dos registos mais aclamados desse ano, e os tempos que se seguiram desde então multiplicaram o número de admiradores. «Pata Lenta», lançado em 2009, demonstra a notável evolução deste músico de excepção.

Entre 25 de Fevereiro e 06 de Março

«Serenade / Adagio Hammerklavier / 5 Tangos» - pela CNB

Programa tri-partido, composto por «Serenade» com coreografia de George Balanchine e música de Piotr Ilitch Tchaikovsky, «Adagio Hammerklavier» com coreografia de Hans van Manen e música de Ludwig van Beethoven e «5 Tangos» com coreografia de Hans van Manen e música de Astor Piazzolla.

Entre 24 de Fevereiro e 07 de Março

«O Morcego / Die Fledermaus», de Johann Strauss (II)

Opereta em 3 actos, com produção do TNSC, música de Johann Strauss, libreto de Haffer y Genée, direcção musical de Julia Jones, encenação de Katharina Thalbach, cenografia de Momme Röehrbein, figurinos de Angelika Riek, coreografia de Danny Costello e desenho de luz de Pedro Martins.

Disfarçado de morcego, o notário Dr. Falke assistiu a um baile de mascaras com o seu amigo Gabriel Von Eisenstein, que ia vestido de borboleta. Ao terminar a festa Eisenstein deixa Falke abandonado numa rua totalmente escura. Ridicularizado por todos aqueles que o viram, só regressa a sua casa na manhã seguinte. Desde então, Falke planeia a vingança desse vergonhoso momento. Passado três anos começa a acção propriamente dita, que se desenrola num lugar de férias perto de Viena, na véspera de Natal de 1870.

Entre 18 de Fevereiro e 28 de Março

«Rei Édipo», de Sófocles

Escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., Rei Édipo foi considerada por Aristóteles o mais perfeito exemplo de tragédia. No mito de Édipo, confrontamo-nos com as nossas perguntas sobre a identidade do poder, a ascensão e queda dos vitoriosos, a incerteza da vida, a relação entre o público e o privado, o desígnio do destino em oposição ao livre arbítrio. Jorge Silva Melo apresenta uma nova versão desta tragédia que é uma das peças mais adaptadas e interpretadas em todo o mundo. 

Co-produção TNDM II e Artistas Unidos, a aprtir do texto de Sófocles, cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves, desenho de luz de Pedro Domingos, música original de Pedro Carneiro, espacialização e assistência musical de André Sier, versão e encenação de Jorge Silva Melo e assistência de encenação de Luís Filipe Costa, João Miguel Rodrigues e Pedro Lamas.

Entre 21 de Novembro e 28 de Março

«Paranormal», de Miguel Fallabela e Maria Carmen Barbosa

Espectáculo com texto original de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa, interpretação de Joaquim Monchique, direcção de António Pires, cenário de Joaquim Monchique e António Pires, figurino de Dino Alves e desenho de luz de Vasco Letria.

O actor Joaquim Monchique, pela primeira vez num solo teatral, numa peça escrita pelo brasileiro Miguel Falabella e encenada por António Pires. «Louro Alto Solteiro Procura», no original, dá lugar a «Paranormal».

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