01 de Março
António Pinho Vargas - «Solo I & II»
«Solo I & II» agrupa os trechos mais conhecidos de António Pinho Vargas, como Tom Waits, Dança dos Pássaros ou As Mãos e é, sem dúvida, o mais íntimo dos seus trabalhos. Mas é também fruto dum grande entusiasmo e energia criativa. Gravado ao vivo no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, Solo marca o regresso do virtuoso pianista às grandes edições. A apresentação ao vivo inclui uma conversa com Hélder Bruno Martins, musicólogo e autor do livro Jazz Em Portugal (1920-1956).Entre 25 de Fevereiro e 04 de Março
«O Príncipe de Homburgo», de Heinrich von Kleist
Co-produção Ar de Filmes, CCB, TNSJ, com texto de Heinrich von Kleist e tradução e dramaturgia de Luísa Costa Gomes, encenação de Luísa Costa Gomes e António Pires, revisão da tradução por Teresa Seruya, cenografia e figurinos de António Pires e Luísa Costa Gomes, desenho de som de Carlos Alberto Augusto, interpretação de Graciano Dias, João Barbosa, João Ricardo, Luísa Cruz, Marcelo Urghege, Mário Redondo, Margarida Vila Nova e Rafael Fonseca."Frederico Artur, príncipe de Homburgo", sonha com a glória. Passeia, sonâmbulo, até ao jardim do palácio, na véspera da batalha de Fehrbellin. Ainda dormindo, coloca na própria cabeça uma coroa de louros e assim o encontram o Eleitor do Brandeburgo e respectiva Corte. Troçando, o Eleitor impõe-lhe a coroa. Desta aparentemente inócua brincadeira irá fluir este drama de inesperadas consequências.
Entre 03 de Março e 05 de Março
«A louca, o médico, os discípulos e o diabo», de Béla Pintér
Produção Béla Pintér e Companhia (Budapeste), com texto e encenação de Béla Pintér, música de Ferenc Darvas com base nas obras de Allegri, Mozart, Pergolesi, cenografia de Gábor Tamás, luzes de Zoltán Vida, dramaturgia de Éva Enyedi, guarda-roupa de Mari Benedek, músicos: Gergo Sipos (violoncelo), Marcell Vamos (violoncelo), György Póta (contrabaixo), Péter Császár (contrabaixo) e interpretação de Hella Roszik, Éva Enyedi, László Quitt, Tünde Szalontay, Szabolcs Thuróczy, Zsófia Szamosi, Zoltán Friedenthal, Béla Pintér.E se Jesus nascesse como uma menina do nosso tempo? Quando Edina, uma estudante de Teologia, divulga as suas ideias visionárias, declarando que Deus é do sexo feminino, rapidamente surgem seguidores e inimigos... Para contar esta parábola sobre o bem e o mal, Pintér reinventa o teatro musical, misturando estilos de teatro popular e contemporâneo, com uma grande dose de humor negro.
Entre 05 de Março e 06 de Março
«Pata Lenta» - Norberto Lobo
Norberto Lobo é um caso de tremendo talento, maturidade criativa precoce, e um coração aparentemente infinito transposto para a música. A sua forma de tocar e compor liga a abertura harmónica do samba e da bossa nova, o lirismo (e as artérias) de Carlos Paredes e as técnicas de "fingerpicking" de John Fahey a milhares de outros pontos numa cartografia pessoal e universal. "Mudar de Bina", o seu álbum de estreia, editado em 2006, foi dos registos mais aclamados desse ano, e os tempos que se seguiram desde então multiplicaram o número de admiradores. «Pata Lenta», lançado em 2009, demonstra a notável evolução deste músico de excepção.Entre 25 de Fevereiro e 06 de Março
«Serenade / Adagio Hammerklavier / 5 Tangos» - pela CNB
Programa tri-partido, composto por «Serenade» com coreografia de George Balanchine e música de Piotr Ilitch Tchaikovsky, «Adagio Hammerklavier» com coreografia de Hans van Manen e música de Ludwig van Beethoven e «5 Tangos» com coreografia de Hans van Manen e música de Astor Piazzolla.Entre 24 de Fevereiro e 07 de Março
«O Morcego / Die Fledermaus», de Johann Strauss (II)
Opereta em 3 actos, com produção do TNSC, música de Johann Strauss, libreto de Haffer y Genée, direcção musical de Julia Jones, encenação de Katharina Thalbach, cenografia de Momme Röehrbein, figurinos de Angelika Riek, coreografia de Danny Costello e desenho de luz de Pedro Martins.Disfarçado de morcego, o notário Dr. Falke assistiu a um baile de mascaras com o seu amigo Gabriel Von Eisenstein, que ia vestido de borboleta. Ao terminar a festa Eisenstein deixa Falke abandonado numa rua totalmente escura. Ridicularizado por todos aqueles que o viram, só regressa a sua casa na manhã seguinte. Desde então, Falke planeia a vingança desse vergonhoso momento. Passado três anos começa a acção propriamente dita, que se desenrola num lugar de férias perto de Viena, na véspera de Natal de 1870.
Entre 18 de Fevereiro e 28 de Março
«Rei Édipo», de Sófocles
Escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., Rei Édipo foi considerada por Aristóteles o mais perfeito exemplo de tragédia. No mito de Édipo, confrontamo-nos com as nossas perguntas sobre a identidade do poder, a ascensão e queda dos vitoriosos, a incerteza da vida, a relação entre o público e o privado, o desígnio do destino em oposição ao livre arbítrio. Jorge Silva Melo apresenta uma nova versão desta tragédia que é uma das peças mais adaptadas e interpretadas em todo o mundo.Co-produção TNDM II e Artistas Unidos, a aprtir do texto de Sófocles, cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves, desenho de luz de Pedro Domingos, música original de Pedro Carneiro, espacialização e assistência musical de André Sier, versão e encenação de Jorge Silva Melo e assistência de encenação de Luís Filipe Costa, João Miguel Rodrigues e Pedro Lamas.
Entre 21 de Novembro e 28 de Março
«Paranormal», de Miguel Fallabela e Maria Carmen Barbosa
Espectáculo com texto original de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa, interpretação de Joaquim Monchique, direcção de António Pires, cenário de Joaquim Monchique e António Pires, figurino de Dino Alves e desenho de luz de Vasco Letria.O actor Joaquim Monchique, pela primeira vez num solo teatral, numa peça escrita pelo brasileiro Miguel Falabella e encenada por António Pires. «Louro Alto Solteiro Procura», no original, dá lugar a «Paranormal».
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