segunda-feira, 29 de março de 2010

Agenda Cultural


30 de Março

«Requiem à Memória do Infante D. Henrique», de Ferreira dos Santos

Concerto de Páscoa, inserido nas comemorações da Semana Santa de V.N. Famalicão. O primeiro Requiem, em língua portuguesa, de grande dimensão Coral-Sinfónica.

Este concerto será interpretado pelo Coro Schiersteiner Kantorei (Wiesbaden), pela Orquestra Bach-Ensemble (Wiesbaden, Frankfurt) que acompanham os solistas Heidrun Kordes (soprano), Berthold Possemeyer (barítono) e são dirigidos pelo Maestro Martin Luiz (Alemanha).

30 de Março

Stacey Kent - «Raconte-Moi»

Depois do enorme sucesso obtido pelo seu último trabalho «Breakfast on the Morning Tram», Stacey Kent volta a Portugal para apresentar o novo álbum, «Raconte-Moi», de 2010.

Como sempre Stacey Kent é acompanhada por Jim Tomlinson (saxofone tenor), Matt Skelton (bateria), Jeremy Brown (contrabaixo) e Graham Harvey (piano).

31 de Março

«Being Dufay» - Ambrose Field + John Potter

Ambrose Field e John Potter vão misturar a música electrónica com a música renascentista neste concerto, onde apresentarão o álbum, «Being Dufay. Esta actuação será marcada pela ligação que os artistas vão estabelecer entre o universo musical do compositor Guillaume Dufay, do séc. XV, e o mundo da música electrónica do séc. XXI.

01 de Abril

«Madalena aos pés de Cristo» - Divino Sospiro dirigido por Enrico Onofri

A oratória Madalena aos pés de Cristo, de Antonio Caldara, será interpretada pela primeira vez em Portugal, com direcção de Enrico Onofri e com um elenco composto por Emma Bertagnoli, soprano, Maria Hinojosa Montenegro, soprano, Paz Martinez Gil, alto, Martin Oro, contratenor, Fernando Guimarães, tenor, Hugo Oliveira, baixo.

Compositor veneziano extraordinariamente prolífico, autor de óperas, missas, cantatas e oratórias, Antonio Caldara compôs Madalena aos pés de Cristo cerca do ano de 1700, ainda durante o seu período italiano. Mais tarde, o sucesso de Caldara elevou-o ao cargo de vice-mestre de capela da corte imperial de Viena. Esta oratória, uma versão embelezada da escolha angustiante de Madalena entre o Bem e o Mal, é um claro exemplo do poder da música de Caldara. A sua beleza melódica, as suas esplêndidas colorações, a sua abordagem compreensiva de um dilema muito humano, necessitam apenas de uma oportunidade – agora oferecida pelo Divino Sospiro - para exercer a sua magia.

Entre 25 de Março e 05 de Abril

«Niobe, Regina di Tebe / Hybris», de Agostino Steffani / Adriana Hölszky

Co-Produção TNSC e Schwetzinger Festspiele, com direcção musical de Sebastien Rouland, encenação de Lukas Hemleb, cenografia e luzes de Raimund Bauer, figurinos de Andrea Schmid-Futterer, interpretado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e Companhia Nacional de Bailado.

"Niobe, Regina di Tebe" foi a última das óperas compostas no período em que o compositor Agostino Steffani residiu em Munique, tendo-se mudado para Hannover no mesmo ano da sua estreia. A adaptação da narrativa mitológica de Ovídio descreve o conflito entre os reis de Tebas e os deuses Zeus e Leto. Embora o texto se centre sobre a rainha Niobe e a sua ousadia em se considerar mais abençoada, por ser mais fértil, que Leto, é nas árias de Amphion, cujo mito diz ter sido um músico de invulgar e mágico talento, que se encontra, compreensivelmente, um maior requinte de composição e orquestração.

06 de Abril

Dee Dee Bridgewater - «To Billie with Love - A Celebration of "Lady Day"»

A personagem da lendária Billie Holiday foi já encarnada no passado por Dee Dee Bridgewater nos palcos do teatro. Desde então muito tem corrido na carreira da cantora, que se move tão à vontade no repertório americano como na canção francesa, no teatro musical e no regresso às origens africanas do jazz. Dee Dee Bridgewater é antes de mais uma exploradora, que não receia os caminhos mais arriscados e se afirma como a principal herdeira das vozes históricas do jazz. O novo álbum volta-se para as canções imortalizadas por Billie Holiday e assinala os 50 anos desde o seu desaparecimento prematuro.

Entre 08 de Fevereiro e 10 de Abril

«Azulejo, Livro e Gravura» - colectiva

Neste colectiva intitulada, «Azulejo, Livro e Gravura» serão expostos trabalhos de Maria José Oliveira, Jun Shirasu, Júlio Pomar, Andreas Stöcklein e Paula Rego.

11 de Abril

Orquestra Jazz de Matosinhos + Carla Bley + Steve Swallow

Carla Bley volta a dirigir a Orquestra Jazz de Matosinhos no Porto, sete anos depois da participação no "Festival em Obra Aberta" que antecedeu a abertura da Casa da Música. O regresso ao Porto de uma das mais carismáticas compositoras e directoras de big band traz igualmente o baixista Steve Swallow, músico com quem cultiva uma colaboração que dura há mais de vinte anos. A relevância de Carla Bley no panorama do jazz internacional já lhe granjeou inúmeros prémios e o constante aplauso da crítica, a que se junta uma relação sempre calorosa com o público.

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